Ryanair vai lutar contra as ajudas de Estado “até às últimas instâncias”

Eddie Wilson, presidente executivo, viu o tribunal geral da UE dar razão à Comissão Europeia nos dois primeiros processos que já analisou após queixa contra as ajudas de Estado. Na mira também está o apoio que Portugal deu à TAP.

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Eddie Wilson assumiu a liderança da Ryanair em Setembro de 2019 Francois Lenoir/Reuters

Eddie Wilson, que substituiu Michael O’Leary aos comandos da companhia aérea Ryanair no final de 2019 (o histórico gestor foi para a presidência do grupo, que reúne mais empresas), concentra o seu discurso num mensagem: os apoios estatais que estão a ser dados às chamadas companhias de bandeira, como é o caso da Air France, da Lufthansa ou da TAP, são anticoncorrenciais e, defende, um desperdício de recursos públicos. Seguindo a mesma linha que já tinha sido defendida por O’Leary pouco após o início da pandemia, quando começaram a ser adiantados os primeiros apoios, Eddie Wilson diz que, apesar do mercado único, “permanece esta ideia de que as companhias nacionais ainda existem e que têm direito a um tratamento preferencial”.

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