PSP deteve homem suspeito de agredir cão na cabeça com “um pau e uma faixa de borracha”

O cão de raça Bull Terrier permanecerá no canil municipal para avaliação.

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Nelson Garrido

O Comando Metropolitano de Lisboa da PSP deteve um homem de 20 anos por suspeita maus tratos a animais. A polícia foi alertada por uma testemunha, segundo a qual o suspeito agrediria “constantemente e com violência” o animal. As autoridades foram ao local, “presenciando as agressões que ocorriam de forma sistemática”, tendo o homem respondido que o fazia “como medida correctiva”.

Numa nota intitulada “Detido em flagrante por maus tratos a animais”, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP explica que foi através da Divisão Policial de Oeiras que, a 9 de Março, pelas 17h30, na união das freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, “procedeu à detenção de um homem de 20 anos de idade, por ser suspeito da prática do crime de maus tratos a animal de companhia”.

“Os polícias foram alertados por uma testemunha para o facto de um homem, no quintal da sua residência, agredir constantemente e com violência, com recurso a um pau e uma faixa de borracha, um cão preso. Com a informação recolhida, os polícias rapidamente se deslocaram ao local, presenciando as agressões que ocorriam de forma sistemática na cabeça do referido animal. O homem foi de imediato interpelado para cessar as agressões, ao que o suspeito respondeu estar a fazê-lo como medida correctiva”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

A PSP informa que, “presenciada a agressão actual e ilícita sobre o animal”, o suspeito foi detido e “foi constituído arguido, sujeito a termo de identidade e residência, aguardando notificação para comparência perante a autoridade judiciária”.

O animal, um “cão de raça Bull Terrier, foi recolhido por funcionários da edilidade local, por determinação do veterinário municipal, e vai permanecer no canil municipal para avaliação e posterior decisão judicial”.

De acordo com a nota enviada à imprensa, na residência do suspeito encontravam-se ainda mais três cães, “aparentando estarem bem de saúde e sem marcas de violência visíveis”, que “serão avaliados pelo veterinário municipal quanto às suas condições sanitárias”.

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