Roma saiu por cima no final da cimeira portuguesa na Liga Europa

Italianos bateram o Shakhtar com conforto. Arsenal e Totenham também têm um pé nos quartos-de-final da prova.

Foto
Artur Soares Dias em acção no Roma-Shakhtar Reuters/ALBERTO LINGRIA

Em Roma, onde o Sp. Braga se despediu da Liga Europa, a equipa orientada por Paulo Fonseca goleou nesta quinta-feira o Shakhtar Donetsk (3-0), de Luís Castro, num duelo de portugueses dirigido por Artur Soares Dias que poderá ter sentenciado a eliminatória dos oitavos-de-final. 

Indiferente à cimeira lusa, o capitão dos “giallorossi”, Lorenzo Pellegrini, aproveitou os milímetros concedidos por Ismaily para colocar os italianos na frente do marcador, aos 23 minutos. Os ucranianos reagiram e criaram oportunidades suficientes para igualar. Mas o desacerto na finalização e um rasgo de El-Shaarawy (73’) levaram a antiga equipa de Paulo Fonseca ao tapete, de onde já não se levantou depois do golo de Mancini (77’). 

Ainda com forte influência portuguesa, Olympiacos e Arsenal discutiram o resultado até aos 80 minutos, quando Gabriel se elevou para inclinar os “oitavos” a favor dos londrinos. Os “carrascos” do Benfica nos 16 avos-de-final marcaram primeiro, por Odegaard (34’), num remate potente em que José Sá ainda tocou na bola, insuficiente para evitar o golo. 

Os ingleses poderiam ter vergado o campeão grego, mas a ineficácia e um erro do guarda-redes alemão, Bernd Leno, numa reposição de bola, permitiram a reacção da equipa de Pedro Martins, que empatou por El-Arabi (58’). Com o 1-2 a dez minutos do fim, o Olympiacos cedeu e Elneny (85’) aproveitou a avenida aberta no meio-campo grego para resolver praticamente a eliminatória com o 1-3 final. 

O Arsenal não foi, porém, a única equipa londrina a dar um passo sólido rumo aos quartos-de-final. Depois do balde de água gelada de Old Trafford, onde o AC Milan impôs uma igualdade (1-1) ao cair do pano (90+2’) ao Manchester United, em Londres, o Tottenham ganhou vantagem importante para a viagem a Zagreb, superando o Dínamo com um “bis” de Harry Kane. 

O internacional inglês aliviou a pressão à passagem dos 25 minutos, surgindo livre de marcação para concluir um lance individual de Erik Lamela. Kane repetiu a proeza aos 70 minutos, com muita calma e algum requinte, deixando a fasquia elevada para os croatas e colocando a equipa treinada por José Mourinho com um pé na próxima fase.

Sugerir correcção
Comentar