Memorial do Porto aos Combatentes do Ultramar “merecia debate público”

O monumento, actualmente em construção, vai ficar junto à Capela do Senhor e Senhora da Ajuda, em Lordelo do Ouro, e tem um investimento municipal de 40 mil euros. O início dos trabalhos gerou críticas em torno da designação, associada ao salazarismo. Câmara defende que não pode “ficar refém das novas ortodoxias dogmáticas”.

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O projecto para o memorial é do arquitecto Rodrigo Brito DR

A discussão sobre a memória do colonialismo português reacendeu-se recentemente, com o iminente arranque das obras que retiram brasões florais alusivos às ex-colónias da Praça do Império, em Lisboa, ou a polémica em torno do voto de pesar pela morte do tenente-coronel Marcelino da Mata. No Porto, a conversa eclodiu depois do anúncio, no site oficial do município, do início da construção do Memorial do Porto aos Combatentes do Ultramar, uma iniciativa da Associação para o Monumento de Homenagem aos Militares do Porto que combateram no Ultramar que conta com um investimento municipal de 40 mil euros. O projecto é assinado pelo arquitecto Rodrigo Brito e prevê a “construção de uma praça hexagonal composta por cinco lápides e oito bancos, todos revestidos a granito”, que ficará ao lado da Capela do Senhor e Senhora da Ajuda, em Lordelo do Ouro.

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