Afinal, onde está a burguesia do teletrabalho?

Dizia o Financial Times num editorial em dezembro que nos arriscamos a ter, daqui a pouco tempo, uma parte da sociedade a lutar por uma mesa livre nos restaurantes reabertos, enquanto a outra parte luta para por comida na mesa dos filhos. A mais elementar justiça aconselha-nos a dividir a conta.

A decisão de confinar, tomada pelas autoridades democraticamente eleitas, tem um custo económico elevado. No início de janeiro, à beira do novo confinamento, escrevi aqui “se é para confinar, é preciso apoiar”, mas infelizmente continuamos nisto: apoios curtos, lentos, burocráticos, que deixam de fora muitas pessoas, temperados com melhorias por empurrão, como o recente apoio para pais e mães em teletrabalho.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 76 comentários