Benfica com ascendente segue para a final da Taça

“Encarnados” voltaram a bater o Estoril nas meias-finais, desta vez por 2-0.

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LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO
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LUSA/JOSE SENA GOULAO
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Foi com naturalidade e alguns laivos de autoridade que o Benfica confirmou o apuramento para a final da Taça de Portugal. Depois da vantagem confortável alcançada na primeira mão (1-3), os “encarnados” voltaram a bater o Estoril (2-0) e repetem a presença da época passada no Jamor, desta vez para medir forças com o Sp. Braga.

O resultado está longe de traduzir o ascendente do Benfica sobre o líder da II Liga. Com uma mão-cheia de alterações no “onze” inicial, conseguiu encostar o Estoril às cordas nos 15 minutos iniciais, remetendo o rival aos primeiros 40 metros do campo. Graças às trocas permanentes de posição (dentro e fora) de Chiquinho e Pedrinho, à direita, e Nuno Tavares e Cervi, à esquerda, os “encarnados” foram desgastando o adversário, que só a espaços conseguia libertar-se e pôr em prática o momento do ataque organizado.

Com muito jogo interior (e, desta vez, várias boas decisões na zona de criação), o Benfica foi acumulando aproximações à baliza contrária. E depois de Gonçalo Ramos (tentou a finta em zona de finalização) e Otamendi (atirou de cabeça ao lado) terem ficado perto do golo, o 1-0 chegou em cima do intervalo. Hugo Gomes errou na saída de bola e Gonçalo ficou livre de oposição, no coração da área, para inaugurar o marcador (42’).

O Estoril pagava o preço de uma ideia de jogo positiva, com um modelo que passa por sair a jogar apoiado a partir de trás, seja qual for o nome e a dimensão do rival. Quando recuperava a bola, sem Crespo no “onze” (entrou na segunda parte, numa estratégia de gestão de esforço a pensar no embate com o Feirense), mostrava menos capacidade do que é hábito para conduzir com qualidade e quebrar a primeira linha de pressão dos “encarnados”.

Foi justamente essa pressão que continuou a ser o calcanhar de Aquiles dos visitantes no segundo tempo. Forçados a errar na primeira fase de construção, viram as “águias” frequentarem em contínuo as imediações da área e Chiquinho surgir mais vezes em raides individuais, à procura do timing ideal para a finalização ou a assistência

O médio português esteve muito perto de marcar aos 60’, na sequência de um livre indirecto e de um passe de Pizzi, tendo o mesmo acontecido pouco depois com Cervi e o próprio Pizzi, antes de Waldschmidt (disparo de fora da área) e Everton (remate cruzado dentro da área) seguirem o mesmo guião, depois da primeira leva de substituições operada por Jorge Jesus.

As alterações permitiram manter a capacidade de pressão mas retiraram à equipa algum critério no jogo interior. Houve mais largura e a superioridade manteve-se, noutros moldes. E seria numa transição, depois de tantas ocasiões criadas em organização ofensiva, que o 2-0 veria a luz do dia: Taarabt conduziu, libertou Waldschmidt na direita e o alemão finalizou com um remate cruzado, feito com o pé menos forte.

Ainda houve tempo para mais um cruzamento atrasado de Nuno Tavares (e foram tantos os que tentou), num sinal de que a equipa está a produzir mais, durante mais tempo. Mas o verdadeiro (e derradeiro) teste na competição ocorrerá no Jamor, a 23 de Maio, numa final inédita. 

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