“A pandemia pôs em xeque a coabitação como destino natural dos amantes”

O filósofo defende no seu último livro que o amor é a arte da boa distância. Mas as medidas para conter a covid-19, exacerbadas pela revolução digital, alteraram a nossa relação com o espaço. Tal como o amor, a viagem e o estudo foram drasticamente afectados.

Foto
RUI GAUDÊNCIO

João Pedro Cachopo, filósofo e musicólogo, publicou um livro no final de 2020 em que defende que a pandemia nos catapultou para o futuro, nomeadamente com o aceleramento da revolução digital. A Torção dos Sentidos — Pandemia e Remediação Digital (Documenta) aborda as consequências desse processo no amor, na viagem, no estudo, na comunidade e na arte, fazendo um apelo para que depois da pandemia o mundo se mantenha o mais próximo possível do distante. 

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 2 comentários