O Oceanário de Lisboa convida para um (ou mais) mergulhos em streaming

Rotinas diárias dos ”moradores”, testemunhos e curiosidades dos bastidores são algumas das janelas abertas nas visitas virtuais ao Outro Lado do Oceanário.

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Miguel Manso
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Testemunhos de biólogos e aquaristas, rotinas diárias dos moradores”, curiosidades dos bastidores… O Oceanário de Lisboa abre as janelas virtuais para mostrar como se faz o Outro Lado. É esse o nome da iniciativa que não só dá a conhecer as dinâmicas do quotidiano no aquário, normalmente reservadas aos cuidadores de serviço, como também permite o apoio ao trabalho ali desenvolvido, no âmbito da educação e da conservação do oceano. 

São quatro as visitas disponíveis online, com ligação directa a casa de cada um. O Outro Lado das Lontras leva os participantes ao Pacífico, onde podem “assistir à alimentação e treino destes mamíferos marinhos, colocar questões aos biólogos, conhecer a origem destes animais e saber mais sobre esta espécie ameaçada”, refere a nota de apresentação.

O Outro Lado dos Pinguins vai ao Antárctico espreitar como vivem os pinguins-de-magalhães. O Outro Lado das Raias e Tubarões convida a mergulhar no aquário central e descobrir “todos os segredos” com lugar marcado na primeira fila. 

Já no Outro Lado das Florestas Submersas, há conversa marcada com o aquarista responsável por aquele que é “o maior nature aquarium do mundo”, a par de uma visita virtual à exposição de Takashi Amano, fotógrafo e mestre na aquariofilia de água doce. Aqui, referem, ficamos a saber “como foi construída esta exposição e como é possível fundir a arte e a natureza num aquário com 40 metros de comprimento e 160 mil litros de água”. A acrescentar a estes “pormaiores”, vale a pena filtrar outros números desta floresta debaixo de água, viva e em constante mutação: quatro toneladas de areia, 25 de rocha vulcânica dos Açores, 78 troncos de árvores da Escócia e da Malásia, 40 espécies de peixes tropicais de água doce e 46 de plantas aquáticas.

Com versões em língua portuguesa e inglesa, cada um destes “mergulhos” custa 20€ e tem duração de 45 minutos. A entrada é feita através da aplicação Microsoft Teams, em dias e horários pré-definidos, que poderão sofrer pequenos ajustes em função da agenda dos “moradores”. “O programa poderá sofrer atraso de alguns minutos, devido ao grau de imprevisibilidade de algumas rotinas dos animais”, avisam os responsáveis.

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