Prisioneiros da covid-19

Delfina, Maria e Daniel nunca puseram um pé fora do lar. Fernanda só no Natal. Marco saiu de casa apenas para ir ao barbeiro e ao otorrino. Maria José sai para fazer tratamentos e andar. Nelson ainda deu umas escapadelas no verão, mas vindo o frio não se atreveu a sair do condomínio. São uma espécie de prisioneiros da covid-19. O relato da sua experiência de reclusão é intermediado, a itálico, pelo comentário de António Fonseca, especialista em Psicologia do Desenvolvimento.

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Marco Dias e a família Rui Oliveira

Delfina Leal não sai do Lar António Barbosa, da Santa Casa da Misericórdia de Paços de Ferreira, desde o dia 8 de Março de 2020. Naquele domingo, o coronavírus insinuou-se na conversa da família. Os primeiros casos tinham sido confirmados na segunda-feira, dia 2.

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