E nós, o que faríamos hoje se estivéssemos vivos?

É neste ponto de letargia cívica que sinto que estamos hoje em Portugal. Temos, aliás, muitas das características das civilizações decadentes: a estagnação, a resignação, a exaustão, a repetição.

No final de 2020, a propósito dos quarenta anos da morte de Sá Carneiro, a opinião pública passou algum tempo a perguntar o que é que o antigo primeiro-ministro faria, se fosse vivo, perante os dilemas do presente. Estes exercícios de história alternativa são normalmente pouco úteis. Mas não há dúvida de que são irresistíveis. Eu próprio, desde a efeméride, também ando com três perguntas na cabeça.

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