O navio-almirante da DS chega na segunda metade do ano

A aposta mais ambiciosa da DS chega no segundo semestre de 2021 numa versão híbrida de ligar à corrente com uma autonomia eléctrica para 56 quilómetros.

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Desde o início que a DS se afirmou como uma marca criada para conquistar clientes nas faixas mais elitistas do mercado e o seu topo de gama é apresentado como a cereja no bolo, capaz de concorrer com as grandes referências do segmento D premium, como o Audi A6 ou o BMW Série 5. Com 4,93 metros de comprimento, o DS 9 tira partido da evolução da plataforma EMP2 (Plataforma Modular Eficiente 2, a mesma em que assenta o Peugeot 508), a admitir uma distância entre eixos de 2,89 metros, um valor que permite adivinhar cotas interiores muito generosas.

Além de espaçoso, o habitáculo pretende vingar pelo conforto proposto, tanto para quem se senta à frente como quem ocupa os bancos traseiros — afinal, este carro também quer conquistar uma estreita fatia de mercado em que os proprietários seguem atrás e não ao volante. Não é de estranhar por isso que nos bancos traseiros se possa usufruir de aquecimento, refrigeração e massagem. Ainda na zona dedicada aos passageiros traseiros, a possibilidade de anular o terceiro lugar e substituí-lo por um apoio de braços central, com espaços de arrumação equipados com tomadas USB, além de concentrar os comandos de inúmeras funções.

Descontando estas características de conforto, é visível por todo o espaço as opções relacionadas com o requinte, quer pela escolha dos materiais quer pelos detalhes, como nas teclas em cristal através das quais também se pode gerir o sistema de infoentretenimento que assenta num ecrã de 12,3 polegadas, ou no relógio B.R.M R180, a ocupar um lugar central e a remeter para o luxo francês reconhecido na emblemática marca de relojoaria.

Por fora, os códigos estéticos são os expectáveis numa limusina de luxo, aos quais a DS junta detalhes muito próprios, como os indicadores nos cantos do óculo traseiro, a lembrar o clássico de 1955, ou as já conhecidas DS Wings numa frente expressiva pautada por uma grelha tridimensional, com as luzes diurnas na vertical, e na qual sobressai uma longa linha de capot, sublinhada por um sabre que o corta longitudinalmente a meio. De silhueta elegante, o DS 9 destaca-se ainda pela forma como o tejadilho “cai” (a lembrar os fastback) ou como os puxadores se escondem na carroçaria, num elemento extra a contribuir para as qualidades aerodinâmicas.

De ligar à corrente

Em termos de design, conforto e tecnologia, o 9 da DS não deixa nada ao acaso, e o mesmo se pode dizer em termos de mecânica, com o porta-estandarte do luxo francês a valer-se em Portugal apenas de uma versão híbrida de ligar à corrente, cuja autonomia (de 56 quilómetros) lhe permite usufruir de alguns benefícios fiscais, mesmo depois das alterações acerca da fiscalidade dos “plug-in” no mais recente Orçamento do Estado.

Na base está o gasolina 1.6 PureTech de 180cv, que se une a um motor eléctrico de 80 kW (110cv) para oferecer uma potência combinada de 225cv e um binário máximo de 360 Nm. Em termos de performances, o automóvel promete respostas capazes, registando uma aceleração de 0 a 100 km/h em 8,3 segundos (o arranque a frio, assente na electricidade, pode parecer mais veloz), e uma velocidade máxima de 230 km/h. Já no que diz respeito a consumos e emissões, tirando partido do sistema híbrido, obteve uma homologação em ciclo WLTP de 1,5 l/100km. Claro que este reduzido valor pressupõe uma utilização eficiente de ambas as energias, sendo que, ao fazê-lo, também se conseguirá bons valores de emissões de CO2: 33 g/km.

Produzido na China e disponível com dois níveis de equipamento — apesar de a marca garantir de série um automóvel bem recheado de mimos e tecnologias (em destaque, a suspensão activa que recorre a dados lidos por uma câmara ou a condução semiautónoma de nível 2) —, o DS 9 vai ser proposto a partir de 59.100€.

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