Sp. Braga: Carlos Carvalhal quer ir a Roma em vantagem

Treinador bracarense elogiou a qualidade e liderança técnica da Roma de Paulo Fonseca e confia no carácter dos jogadores “minhotos” para superar ciclo exigente e adversário de topo.

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Carlos Carvalhal preparou o jogo da 1.ª mão a pensar na viagem a Roma LUSA/HUGO DELGADO

Carlos Carvalhal, treinador do Sp. Braga, pretende chegar “em vantagem” a Roma, para o jogo da segunda mão dos 16 avos-de-final da Liga Europa.

Segunda classificada no grupo G, a formação portuguesa recebe, esta quinta-feira (17h55), a equipa italiana, vencedora do grupo A, e o técnico minhoto acredita no “carácter” e "qualidade” dos seus jogadores para vencer ou manter a eliminatória em aberto frente a “uma grande equipa”.

“Vamos defrontar uma equipa de ‘top’ europeu. O Sp. Braga tem grande carácter, jogadores que aspiram ao topo do futebol, capazes de, com abnegação defrontar, olhos nos olhos, a Roma”, assinalou. “Se possível, queremos ir para a segunda mão em vantagem”.

Convicto de que tanto o Sp. Braga como a Roma vão entrar em campo para atacar e “tentar fazer golos”, Carlos Carvalhal detectou os “pontos fortes e as vulnerabilidades” do adversário, admitindo a inversa por parte dos italianos.

“Há muito mais do que qualidade individual”, refere Carvalhal, sublinhando a “solidão" do treinador dos italianos, Paulo Fonseca, sempre que jogam as selecções e vê o balneário da Roma vazio.

“Há todo um colectivo muito forte, com um treinador muitíssimo bom, que promove uma identidade própria que conhecemos bem. Têm uma dinâmica ofensiva muito forte. Também têm tido algumas oscilações no processo defensivo”, disse.

O “timoneiro” bracarense disse ainda sentir um “orgulho muito grande” pelo rendimento que os seus jogadores têm apresentado no último mês, com “jogos de três em três dias” (desde 17 de Janeiro realizou nove jogos).

“O nosso nível é altíssimo. Estamos confiantes. Não estamos cansados. Mas, em vez de dez jogos nos últimos 30 dias, preferia ter tido quatro ou cinco”, salientou, assumindo que “os jogadores estão em défice físico”.

“É possível fazer dois ou três jogos de três em três dias. Mas quando se chega ao quarto e ao quinto, é diferente. Em Inglaterra não se joga sempre de três em três dias. Isto é andar sobre arame farpado. Temo-lo feito bem, porque temos um carácter muito grande”, concluiu.

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