Radicalismo pequeno burguês de fachada sanitária

A proibição de venda de água à porta do estabelecimento ou ao postigo é um abuso de poder sem vestígio de racionalidade. Porque é que não se fala dela nos jornais?

À minha volta toda a gente fala de livros e de livrarias. E eu percebo que se fale. Chateia-me que as livrarias estejam fechadas, que os alfarrabistas estejam fechados, que as feiras onde se vendem livros estejam fechadas; chateou-me poder ir à Fnac comprar discos e filmes e jogos mas não livros (a situação já mudou por pressão do presidente da República, e ainda bem); tudo isso me chateia a mim e a qualquer pessoa que tenha o privilégio de ter uma biblioteca em casa, o que corresponde a 80% dos meus amigos lisboetas e a 60% dos meus amigos do Facebook.

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