Catalunha: A política dá muitas voltas

Pela primeira vez, a soma dos independentistas passou o limiar simbólico dos 50%, mas o facto tem pouco relevo, dada a maciça abstenção. A Catalunha continua partida ao meio.

Reserve as sextas-feiras para ler a newsletter de Jorge Almeida Fernandes sobre o mundo que não compreendemos.

As eleições de domingo na Catalunha não eram sobre a independência mas sobre a hegemonia dentro dos dois blocos políticos, o independentista e o que recusa a secessão. O principal confronto era protagonizado pela Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), que visava ultrapassar a coligação Juntos pela Catalunha (JxCat), inspirada pelo antigo presidente catalão, Carles Puigdemont. A ERC venceu tangencialmente. No outro campo, o Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC) marcou pontos: foi o mais votado e conquistou o mesmo número de mandatos que a ERC. Nestes termos, o candidato “republicano”, Pere Aragonès, deverá assumir a presidência da Generalitat e o PSC a liderança da oposição. Ambos defendem o diálogo com Madrid.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 17 comentários