O Atelier do Corvo começou pelo jardim e está agora a colher os frutos

Os arquitectos Carlos Antunes e Desirée Pedro mudaram-se para Miranda do Corvo há 25 anos. Fora das luzes da cidade, vaticinaram-lhes o desaparecimento, mas fizeram da arte contemporânea o seu parceiro de percurso e foram premiados por isso.

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Os arquitectos Carlos Antunes e Desirée Pedro mudaram-se para Miranda do Corvo há 25 anos

Na manhã que se seguiu à notícia da atribuição do prémio AICA — os resultados foram conhecidos a 5 de Fevereiro —, o Atelier do Corvo, dos arquitectos Carlos Antunes e Désirée Pedro, publicou nas redes sociais várias fotografias do seu espaço de trabalho, numa aldeia dos arrabaldes de Miranda do Corvo, a cerca de meia hora de Coimbra. A dupla tinha acabado de ser reconhecida pela secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos de Arte pela sua “prática singular no campo partilhado entre a arquitectura e as artes plásticas”, mas a legenda das fotografias passava a mensagem de que no atelier, no jardim que o rodeia e nos projectos em curso, tudo permanecia igual.

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