Avião no braço, urso na mochila, Manuel palmilha o mundo com “uma perna às costas”
Pode ter-se amor às viagens? Se sim, então aqui temos um verdadeiro caso de amor. Manuel, especialmente agora durante a pandemia, gosta de passar os dias a planear e a sonhar com as viagens que fará. E são sonhos para concretizar. Aos 70 anos, sem nunca se deixar abater por usar uma prótese, já correu, devagarinho, meio mundo.
É raro o dia em que Manuel Pacheco não pesquisa viagens. Leva as manhãs a ver “valores de voos” na Internet. Procura alojamentos, planeia idas a países longínquos. “Já de seguida”, ou assim que a pandemia o deixar, quer ir “a Lima e a Cusco”, no Peru. E, já que vai “para ali”, talvez suba até San José, na Costa Rica, e dê mais um salto ao Panamá. Há três anos, aos 67, tatuou no antebraço um avião. São as viagens que o movem.