Saúde mental: Universidade de Coimbra tem consultas gratuitas para profissionais de saúde

A iniciativa, denominada #HelpToCare, tem o intuito de “dar resposta” à “sobrecarga, pressão e exaustão” que os profissionais sentem ao lidar diariamente com a pandemia através de consultas gratuitas online de psicologia e psiquiatra.

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Manuel Roberto

A Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental da Universidade de Coimbra anunciou esta sexta-feira que vai “disponibilizar consultas de gratuitas de psicologia e de psiquiatria” aos profissionais de saúde da linha da frente no combate à covid-19.

A iniciativa, denominada #HelpToCare, tem o intuito de “dar resposta” à “sobrecarga, pressão e exaustão” que os profissionais sentem ao lidar diariamente com a pandemia.

A Universidade de Coimbra explica que a “pressão e as condições de trabalho de extrema exigência” levam a uma “posição de maior vulnerabilidade ao desenvolvimento de sintomas de ansiedade, depressão e de perturbação pós-stress traumático”, lê-se em nota de imprensa.

Para fazer face a estes sintomas, a Unidade de Psicologia Clínica Cognitivo-Comportamental (UpC3) da Universidade de Coimbra iniciou o programa #HelpToCare para garantir “bem-estar destes profissionais”, salvaguardando a sua saúde mental. A acção envolve consultas online de apoio psicológico e psiquiátrico gratuito, através do endereço upc3@uc.pt.

De acordo com a responsável pela iniciativa, Cláudia Ferreira, a pandemia tem tido um “forte impacto na saúde mental” devido aos elevados níveis de “stress, ansiedade e depressão” e por isso, sublinha a importância desta iniciativa aos profissionais de saúde.

“Para além do benefício indiscutível do suporte social geral, a importância de pedir ajuda quando necessário e poder obter acompanhamento clínico especializado é fundamental para conseguir lidar com a exigência das situações com que estes profissionais se confrontam na sua vida profissional e pessoal. Será este o contributo solidário que a UpC3 pretende oferecer”, refere a coordenadora da UpC3, Cristina Canavarro, em comunicado enviado à agência Lusa.

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