Yaa Gyasi: “A literatura americana é uma paisagem sempre a mudar”

Aos 32 anos é um dos nomes mais respeitados da nova geração de autores americanos. O seu romance Reino Transcendente ajuda a repensar a narrativa da emigração, da raça, da classe social.

Foto
Leonardo Cendamo/Getty Images

Yaa Gyasi está em Nova Iorque e não escreve desde Março de 2020, quando percebeu que o ensaio em que estava a trabalhar deixou de ter qualquer utilidade no mundo novo. Passou um ano e espera que a escrita volte. Entretanto, foi publicado em Portugal o seu segundo romance, Reino Transcendente, que, depois de Rumo a Casa (Presença, 2017), a confirmou como um dos nomes mais estimulantes da actual geração de autores americanos. Não é coisa pouca para a ganesa de 32 anos que chegou a uma cidade do Alabama com dois anos de idade, filha de um professor de francês e de uma enfermeira. Aos 26, ganhou vários prémios com o primeiro romance, Rumo a Casa, saga sobre a imigração do Gana para os EUA. Agora é a vez de Reino Transcendente (Relógio d’Água), mergulho profundo e silencioso no trauma familiar e uma reflexão sobre raça, deslocamento, a mudez, o confronto entre mitos e entre religião e ciência

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Comentar