Encontrado “padrão” no cérebro in vivo que permite distinguir duas formas comuns de demência

Equipa da Champalimaud identificou um padrão que permite distinguir visualmente, e de forma quantitativamente precisa, a doença de Alzheimer da demência com corpos de Lewy, através da análise de imagens in vivo do cérebro.

Foto
Da esquerda para a direita, a média dos controlos saudáveis, a média dos doentes com Alzheimer, a média de doentes com diagnóstico post-mortem de demência de corpos de Lewy e, por fim, a média de doentes com demência de ParKinson DR

Foi preciso esperar 20 anos para confirmar a possibilidade de distinguir as duas formas mais comuns de demência a partir de imagens do cérebro de doentes (e dos seus cônjuges saudáveis) e com a identificação de um padrão quantificável e preciso. Os resultados do trabalho liderado pela equipa do Laboratório de Radiofarmacologia do Centro Clínico da Champalimaud permitem diferenciar os casos de doença de Alzheimer, de demência de corpos de Lewy (e ainda de demência na doença de Parkinson) e podem ser uma ferramenta muito útil na prática clínica para benefício destes doentes.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 3 comentários