União Europeia: Borrell foi a Moscovo “dar cobertura ao regime de Putin”

Chefe da diplomacia europeia pediu a libertação de Alexei Navalny, sem se comprometer com novas sanções, e disse esperar que a vacina russa contra a covid-19 seja aprovada na Europa. Perante o silêncio de Borrell, Serguei Lavrov disse que a UE não é um parceiro de confiança.

Foto
Reunião entre Serguei Lavrov e Josep Borrell EPA/RUSSIAN FOREIGN AFFAIRS MINISTRY HANDOUT

O silêncio do chefe da diplomacia europeia, que se manteve impassível ao lado do ministro dos Negócios Estrangeiros russo enquanto este criticava a “dualidade de critérios” da União Europeia, punha em causa as provas científicas do envenenamento de Alexei Navalny, ou aconselhava os jornalistas ocidentais a investigar os seus próprios governos, levantou um vendaval político em Bruxelas — onde já não tinha caído muito bem o anúncio da viagem de Josep Borrell a Moscovo a convite do Kremlin.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.
Sugerir correcção
Ler 43 comentários