FC Porto não falhou em dia de derby lisboeta

Com golos de Luis Diaz e Evanilson, os “dragões” derrotaram o Rio Ave na 16.ª jornada da I Liga.

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LUSA/ESTELA SILVA

Com uma exibição segura, o FC Porto cumpriu a sua missão em dia de clássico lisboeta. Antes de os dois principais rivais (Sporting e Benfica) medirem forças em Alvalade, os portistas não acusaram o desgaste de um calendário intenso e foram quase sempre superiores ao Rio Ave. Com Taremi em destaque (o ex-rioavista fez duas assistências), os “dragões” derrotaram os vila-condenses, por 2-0, com golos de Luis Diaz e Evanilson.

Com um calendário que não dá margem para grande gestão do plantel - vão ser oito jogos em Fevereiro - e a cerca de duas horas e meia de os rivais na luta pelo título se defrontarem em Alvalade, Sérgio Conceição não facilitou na recepção aos vila-condenses.

Menos de 72 horas depois de garantir em Barcelos o apuramento para as meias-finais da Taça de Portugal, o técnico do FC Porto colocou em campo o “onze-tipo” dos portistas esta época, com uma excepção: sem Otavio, lesionado, entrou o “joker” Luis Díaz. E, mais uma vez, o extremo foi importante na conquista de mais um triunfo dos “dragões”.

Com Sérgio Oliveira e Uribe a organizarem no meio-campo, Diaz e Corona nos flancos, e a dupla Marega/Taremi no centro do ataque, o FC Porto entrou bem na partida e, em cima do quarto minuto, Marega assistiu Díaz, mas o remate do colombiano saiu ligeiramente por cima.

De regresso a Vila do Conde após más experiências no estrangeiro (Nantes, Celta de Vigo e AEK), Miguel Cardoso montou a equipa sem mexer muito na estrutura habitual dos rioavistas - a surpresa foi a titularidade do avançado Ronan. A mudança de técnico, não trouxe, no entanto, grandes melhorias ao Rio Ave.

Apesar de terem criado uma oportunidade de perigo aos 8’ – Dala deixou-se antecipar por Marchesín -, os vila-condenses sentiram sempre dificuldades para se libertarem da pressão portista e, com o Rio Ave quase sempre remetido ao seu meio-campo, o FC Porto foi construindo boas oportunidades – Marega, aos 9’; Diaz, aos 27’.

Até que, em cima do intervalo, um ex-rioavista (Taremi) teve um papel decisivo no primeiro golo dos “dragões”: o iraniano obrigou Kieszek a fazer uma defesa de recurso para a frente e, na recarga, Díaz marcou o seu 4.º golo no campeonato.

Com a sua equipa incapaz de encontrar soluções para se aproximar da baliza de Marchesín, Cardoso trocou ao intervalo a velocidade de Mané pela criatividade de Geraldes. A substituição acabou por resultar numa melhoria do futebol do Rio Ave.

Mesmo sem ter um ascendente claro, os vila-condenses passaram a surgir com regularidade em zonas ofensivas e a defesa “azul e branca” passou a ter mais trabalho: aos 50’, Dala venceu o confronto directo com Manafá, mas rematou por cima; aos 58’, Ronan desviou de cabeça e Mbemba quase marcou na própria baliza; aos 73’, Marchesín evitou que Dala marcasse.

Porém, no melhor momento do Rio Ave, o FC Porto “matou” o jogo. Oito minutos depois de entrar em campo, Evanilson aproveitou mais um bom trabalho de Taremi para fazer o 2-0.

Com 15 minutos para jogar, os “dragões” ganhavam tranquilidade e Conceição (retirou de imediato Corona, Taremi e Zaidu) começou a preparar o desafio seguinte: já na próxima quinta-feira, no Jamor, contra o Belenenses SAD.

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