Éder Militão empurra o Real Madrid para o abismo

Apesar de ter jogado com menos um durante grande parte da partida, o Real foi profundamente incapaz: menos posse de bola, menos remates, menos ataques, menos oportunidades de golo e, não fosse o Courtois, poderia mesmo ter sofrido uma derrota embaraçosa em casa.

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Militão tentava, sem sucesso, convencer o árbitro a não lhe mostrar um cartão vermelho LUSA/Kiko Huesca

Real Madrid com 40 pontos em 20 jogos realizados, Atlético de Madrid com 47 em… 18 partidas jogadas. Neste sábado, com uma derrota (1-2) frente ao Levante, em casa, o Real Madrid pode ter dito o definitivo “adeus” ao título espanhol.

Deu ao rival da capital a possibilidade de, ganhando em Cadiz neste domingo, ficar com dez pontos de vantagem e ainda um jogo a menos. No pior cenário, o Real Madrid pode, em breve, estar a 13 pontos da liderança, enquanto o Levante, por seu turno, sobe ao nono lugar da tabela espanhola.

Neste sábado, foi o ex-FC Porto Éder Militão quem, devido a uma expulsão, empurrou o Real para este abismo - condição já encaminhada pela eliminação chocante na Taça do Rei

O Levante iniciou o jogo a criar perigo na profundidade, investidas que o Real resolveu atabalhoadamente. Mas à terceira foi incapaz. Varane e Militão foram batidos e o ex-central do FC Porto fez falta. Com o adversário isolado, não restou alternativa ao árbitro que não expulsar Militão por corte de clara oportunidade de golo – ainda que tenha precisado de “sopro” do VAR ao ouvido.

Apesar de estar com menos um jogador, o Real conseguiu adiantar-se por Asensio, aos 13’. Um golo que ia pouco ao encontro do que se passava. E do que se passou a seguir. Aos 25, o Levante teve uma dupla oportunidade salva por Courtois, mas marcou mesmo aos 32’, neste grande remate de Morales.

Aos 62’, Vinícius, acabado de entrar em campo, cometeu penálti, mas Roger Marti falhou – na verdade, foi Courtois quem defendeu, com uma grande “parada”. O réu foi herói pouco depois, já que Marti deu mesmo o triunfo ao Levante, aos 78’.

Apesar de ter jogado com menos um jogador durante grande parte da partida, o Real foi profundamente incapaz: menos posse de bola, menos remates, menos ataques, menos oportunidades de golo e, não fosse o Courtois, poderia mesmo ter sofrido uma derrota embaraçosa em casa.

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