“Para sarar é preciso lembrar”

É mais fácil subir a colina, por mais íngreme que seja, quando a luz consegue afastar as sombras

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1. Não foi uma peça de retórica capaz de nos levar ao sétimo céu, nem sequer uma explosão de inteligência de uma mente brilhante. Para quem ainda se lembra, foi isso a que tivemos direito, quando Barack Obama ou Bill Clinton falaram no mesmo local emblemático há 12 anos ou há 28, nos seus primeiros discursos inaugurais. Obama era o milagre americano encarnado pelo primeiro Presidente negro da história dos Estados Unidos, gerando uma avassaladora onda de esperança. Clinton era a melhor encarnação da geração que se revoltou, nas décadas de 60 e 70 do século passado, contra a guerra do Vietname, contra os valores conservadores dos seus pais, contra uma sociedade que sentia como abafada e hipócrita. Em 1982, Ronald Reagan já tinha recuperado e celebrado o optimismo eterno de uma nação jovem, dinâmica, autoconfiante, preparada para se lançar no último combate contra o “império do mal” nos quatro cantos do mundo. 

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