Covid-19: Seychelles abre a todos os turistas que já tiverem recebido a vacina

Ainda que as fronteiras se mantenham fechadas para alguns países, incluindo Portugal, e abertas outras mas sob restrições, todos os viajantes que tiverem recebido as duas doses da vacina contra a covid-19 podem entrar no país.

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Turismo das Seychelles
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À medida que o país arranca a campanha de vacinação contra a covid-19, com a ambição de ser o primeiro país do mundo a vacinar 70% da população com mais de 18 anos, alcançando a imunidade de grupo, as ilhas Seychelles começam a relaxar as medidas restritivas de entrada no país.

Quem tiver tomado as duas doses da vacina contra o coronavírus já pode entrar no arquipélago africano, independentemente do país de origem, e circular livremente pelas 115 ilhas, sem precisar de ficar 10 dias de quarentena à chegada ou alojado numa das unidades integradas nas listas do governo local, entre outras medidas impostas aos viajantes como forma de prevenção contra o surto pandémico.

Os viajantes, no entanto, têm de apresentar um comprovativo das autoridades de saúde do país de origem em como receberam as duas doses da vacina (sendo que a última dose tem de ter sido administrada há, pelo menos, duas semanas), assim como um teste PCR negativo, realizado até 72 horas antes da viagem.

Localizada ao largo da costa da Tanzânia, a economia das Ilhas Seychelles depende, em larga medida, do turismo, sector que contribui para cerca de 25% do PIB. As autoridades esperam que as medidas sejam um passo em direcção à retoma da actividade e ao regresso dos turistas ao arquipélago.

“Esperamos que isto abra a indústria do turismo para os habitantes locais, principalmente para os pequenos hotéis que estão em dificuldades”, afirmava o ministro do Turismo, Sylvestre Radegonde, numa conferência de imprensa no início do mês, citado pela CNN. “E que seja o impulso que a nossa economia precisa desesperadamente.”

Actualmente, à excepção dos visitantes vacinados, apenas os viajantes de uma lista aprovada de países (48 no total, divididos entre duas categorias e onde não se inclui Portugal) podem entrar no país (assim como quem chega em aviões particulares), estando obrigados a apresentar um teste negativo à covid-19 e a cumprir diferentes níveis de medidas restritivas, dependendo da categoria (viajantes de Áustria, França, Alemanha, Itália, Suíça e Emirados Árabes Unidos, países da categoria 2, têm de ficar em isolamento por dez dias à chegada, por exemplo).

As Seychelles foram o primeiro país africano a arrancar a campanha de vacinação contra o SARS-CoV-2, a 10 de Janeiro, com a ambição de se tornarem o primeiro país do mundo a vacinar 70% da população com mais de 18 anos e a alcançar a imunidade de grupo (são, no total, cerca de 100 mil habitantes) em meados de Março.

Se o objectivo for atingido, a partir dessa altura todos os viajantes passam a poder entrar no país, desde que apresentem um teste negativo à covid-19 realizado até 72 horas antes da viagem.

No entanto, apontam as autoridades, as medidas “podem ser revistas periodicamente com base na orientação da autoridade de saúde pública e na decisão do Governo das Seychelles” e “sujeitas a alterações sem aviso prévio”.

Em Dezembro, também o Chipre tinha anunciado que, a partir de Março, todos os viajantes vacinados contra o SARS-CoV-2 que entrarem no país ficam isentos de fazer quarentena à chegada.

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