Biden vai reverter muitas das decisões de Donald Trump

Joe Biden, que nesta quarta-feira toma posse como Presidente dos Estados Unidos, vai reverter muitas das decisões tomadas pelo seu antecessor, Donald Trump.

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Joe Biden toma posse ao meio-dia (cinco da tarde em Portugal continental) EPA/SHAWN THEW

Acordo de Paris

O controlo das alterações climáticas é uma das prioridades de Joe Biden e o regresso ao acordo que reúne a maioria dos países do mundo — de que Trump saiu — será feito logo no primeiro dia.

Imigração

Uma das primeiras medidas com mais impacto de Trump quando chegou à Casa Branca foi o encerramento das fronteiras dos EUA a um grupo de países maioritariamente muçulmanos. Biden quer acabar com essas restrições e planeia fazer esforços para reunir crianças imigrantes com os pais de que foram separados na fronteira. Outra prioridade é a aprovação de legislação que permita a regularização de 11 milhões de pessoas com situação ilegal.

Violência policial

O racismo institucional nas forças policiais dos EUA deu origem a um enorme movimento de contestação que Biden prometeu não esquecer. O democrata quer criar uma comissão nacional de supervisão da polícia com o objectivo de operar reformas no seu funcionamento.

Pandemia

Biden chega à Casa Branca com os EUA a registarem 400 mil mortos de covid-19. Uma das medidas mais imediatas será a obrigação de uso de máscara em instalações federais. E vai acelerar a vacinação. Pretende ainda aplicar várias medidas de alívio financeiro, como a suspensão do pagamento de empréstimos universitários e os despejos. Também já disse que vai reverter a decisão de Trump de abrir as fronteiras a viajantes da Europa e do Brasil.

Diversidade sexual

Biden prometeu promover a introdução do Equality Act, um pacote legislativo que estende a protecção federal em áreas como a habitação, educação, crédito e serviços à comunidade LGBTQ.

Acordo nuclear

O acordo nuclear alcançado com o Irão em 2015 sempre foi um dos alvos predilectos de Trump, que o abandonou. Biden pretende que os EUA regressem ao tratado que foi assinado pelos membros do Conselho de Segurança da ONU e Alemanha.

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