De olhos nas aves: Castelo Branco aposta no turismo ornitológico

Concelho integra projecto transfronteiriço Território Eurobird, pelas bacias do Guadiana e Tejo, “verdadeiro paraíso para os amantes das aves e da natureza”.

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Pelo Parque Natural do Tejo Internacional, entre Portugal e Espanha Diogo Ventura
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Pelo Parque Natural do Tejo Internacional, entre Portugal e Espanha Diogo Ventura
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Diogo Ventura
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Diogo Ventura

A Câmara de Castelo Branco integra o projecto transfronteiriço Território Eurobird, que tem como objectivo desenvolver, criar e promover uma oferta turística sustentável e de excelência baseada na observação de aves.

“O centro-oeste da Península Ibérica, na envolvente das bacias dos rios Tejo e Guadiana, abriga um dos espaços de maior notoriedade para as aves na Europa. O objectivo [do Eurobird] é criar uma referência na Europa que dê a conhecer o destino, aumente o número de visitantes e promova a economia e o emprego”, explica, em comunicado, esta terça-feira, o município de Castelo Branco.

O projecto combina a promoção do património natural e cultural presente nos dois lados da raia, à gestão sustentável dos espaços naturais e do património histórico, combinado com a observação de aves.

O centro-oeste da Península Ibérica, engloba uma área de grande beleza natural e diversidade de habitats onde vivem cerca de 340 espécies, incluindo residentes, estivais, invernantes e raridades, e que conta com mais de 69 Zonas de Especial Protecção para as Aves (ZEPA) entre outros espaços naturais protegidos.

“Águia Imperial Ibérica, Cegonha-preta, Águia de Bonelli, Abutre-preto, Abutre egípcio, Ibis-preto, Peneireiro-das-torres, Grou e Peneireiro-cincento, entre outras espécies, vivem nestes 50.000 quilómetros quadrados partilhados por Espanha e Portugal, um verdadeiro paraíso para os amantes das aves e da natureza”, lê-se na nota.

O Território Eurobird, nasceu nesta região, fruto da colaboração entre entidades da Extremadura (Espanha), o Alentejo e o Centro de Portugal.

Para alcançar os objectivos a que se propuseram, os parceiros do projecto trabalham de olhos postos na melhoria socioeconómica das zonas rurais, através da adaptação de espaços e recursos, formação e criação de empresas, investigação, coordenação e gestão de actividades, além da sua promoção a nível local, nacional e, acima de tudo, internacional. 

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