A política de resistência que Tori Amos injecta nas canções

Mais do que se imaginava, a pop com inclinações clássicas que a norte-americana inventou para si ao piano está, em estúdio e em palco, carregada de respostas a contextos sociais e políticos. Disso nos dá conta o livro Resistance.

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Amarpaul Kalirai/Mercury Classics

Tinha corrido a notícia de que Tori Amos estaria a planear o lançamento de novo álbum antes das eleições presidenciais norte-americanas. Quando a revista Vanity Fair a entrevistou em meados do ano passado, Amos confirmou que eram esses os planos — um novo álbum e uma digressão em seguida. Só que as voltas que o mundo dera e continuaria a dar acabaram por baralhar quaisquer certezas e esganado todas as intenções. “Tenho de escrever para o agora”, explicou então, pondo de lado um álbum imediato (em vez disso, houve um EP natalício intitulado Christmastide). “Não podem ser apenas as canções em que tenho vindo a trabalhar desde a digressão de 2017. Algumas delas ainda se aguentam. Mas outras já não são relevantes agora.”

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