Arranque oficial com atraso ligeiro

Ana Gomes e Tiago Mayan Gonçalves não fizeram campanha no primeiro dia.

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Ana Gomes suspendeu algumas acções de campanha por causa da pandemia LUSA/PEDRO PINA

Sem qualquer acção de campanha agendada para o dia do arranque oficial (seja por ter sido cancelada ou por nunca ter estado prevista), Ana Gomes e Tiago Mayan Gonçalves optaram por adiar por 24 horas o pontapé de saída das suas comitivas. A socialista deu mesmo a entender que um cancelamento repentino, como o que impediu que fosse neste domingo ao distrito de Setúbal, pode acontecer mais vezes até dia 22. 

O candidato apoiado pela iniciativa Liberal, que prometeu não fazer nada na campanha que esteja vedado ao comum dos portugueses, arranca na segunda-feira à frente do Campo Pequeno, em Lisboa, acompanhar por João Cotrim de Figueiredo, o deputado único e líder do partido. Os dois inaugurarão um cartaz de campanha, numa acção simbólica. Já Ana Gomes marca o lançamento oficial da campanha na manhã de segunda-feira, durante uma visita a um centro de saúde em Mem-Martins.

Pelo contrário, Vitorino Silva começou por não ter nada marcado para o dia 10 (primeiro dia de campanha oficial) prevendo arrancar a 11 com uma acção de campanha improvável, mas prometida desde o dia em que entregou no Tribunal Constitucional as assinaturas necessárias para validar a sua candidatura: uma dádiva de sangue. Mas em cima da hora decidiu deslocar-se à Fortaleza de Peniche, na Prainha de São Pedro para uma acção dominical intitulada “O Sermão das Pedras”. Foi assim que o candidato passou a manhã. 

Marcelo Rebelo de Sousa terá de manter-se em isolamento passivo até dia 18, pelo que as saídas do Palácio de Belém só acontecerão após esse período. De acordo com o jornal Expresso, o candidato fará campanha nos dias 19, 20, 21 e 22, no Porto, Lisboa e Celorico de Basto. Tem várias entrevistas marcadas e um frente-a-frente com Vitorino Silva no Porto Canal. Como Presidente, contudo, terá uma agenda muito preenchida nesta primeira semana, a partir dia 12 de Janeiro, com a reunião no Infarmed, as audiências aos partidos e os debates com todos os candidatos nas televisões e nas rádios (a 12) e a declaração do novo estado de emergência. Cartazes e tempos de antena foram rejeitados pelo candidato. 

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