Sem ser arrasador, Benfica foi eficiente e venceu o Tondela

Seferovic e Waldschmidt marcaram os golos da vitória “encarnada” por 2-0 sobre o Tondela.

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Seferovic marcou o primeiro golo do Benfica frente ao Tondela LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

O Benfica voltou nesta sexta-feira às vitórias no campeonato, triunfando em casa sobre o Tondela por 2-0, em jogo da 13.ª jornada. Golos de Seferovic e Waldschmidt na segunda parte deram o triunfo à formação “encarnada”, que vai continuar a quatro pontos do líder Sporting. Depois do empate nos Açores, os “encarnados precisavam de uma vitória para se manterem perto e foi o que conseguiram. Não foi bonito, não foi arrasador, mas foi eficiente o quanto baste.

Enquanto vai apregoando enfado por não estar em primeiro lugar, Jorge Jesus vai mudando para ver se muda alguma coisa e, desta vez, resolveu mexer no meio-campo e no ataque, com a inserção de Pizzi no “onze” em vez de Taraabt e de Seferovic para fazer companhia a Darwin Nuñez em vez de Waldschmidt. Tinha a esperança de ver em campo mais fulgor ofensivo frente a um adversário que chegava a esta partida com a pior defesa do campeonato, mas com o hábito de fazer bons resultados na Luz – um empate e uma vitória em cinco jogos.

Desde o primeiro minuto que as intenções das duas equipas ficaram bem explícitas, o Benfica a atacar, o Tondela a defender. Os “encarnados” tinham a bola e volume ofensivo, mas tinham pouco poder de fogo. Havia aproximações, havia espaço para rematar, mas a decisão na hora do remate era quase sempre deficiente. Havia muitos cruzamentos, a bola chegava muitas vezes à área, mas a jogada raramente conectava com os homens da frente.

Darwin e Seferovic tiveram várias oportunidades para incomodar Niasse na baliza do Tondela, mas o seguimento não foi o melhor. Aos 10’, o uruguaio tentou um toque de calcanhar após cruzamento de Rafa, mas saiu ao lado, e aos 23’ voltou a ter o golo nos pés, mas o guardião senegalês não deixou a bola entrar. E o Tondela, uma equipa de processos simples, que estava formatada na Luz para aguentar sacrificando qualquer intenção de ataque, convivia bem com isto.

Nada mudou Jesus para a segunda parte e Pako Ayestarán, antigo adjunto de Quique Flores no Benfica (e não só), também não. O perfil do jogo manteve-se e, aos 54’, os “encarnados” finalmente conseguiram desbloquear o jogo. Darwin fez o cruzamento do lado esquerdo e Seferovic, sozinho na área, encostou para a baliza. Depois de a bola entrar, o árbitro assistente levantou a bandeirola e houve um compasso de espera de dois minutos até o árbitro confirmar a posição regular do avançado suíço.

O Tondela, tão pouco afoito no ataque, não esteve muito longe de empatar já perto do final, numa “traição” do ex-benfiquista Murillo a que Vlachodimos se opôs. E os “encarnados” voltaram a meter a bola na baliza, por Darwin, a passe de Pizzi, só que o golo não valeu, por fora-de-jogo.

O 2-0 surgiria mesmo, em tempo de compensação, com Waldschmidt a concretizar uma assistência (mais uma) de Darwin. Um desfecho lógico e justo para um jogo quase de sentido único.

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