A Guerra Colonial em correspondência

13 anos de correspondência entre os militares mobilizados para a Guerra Colonial e as suas namoradas, mães, pais, filhos, primos, irmãos, amigos, madrinhas de guerra. 4400 cartas e aerogramas com as histórias que falam da nossa História: Sinais de Vida — Cartas da Guerra (1961-1974), de Joana Pontes.

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FERNANDO VELUDO/N Factos

Encontrar a linguagem para escrever sobre um passado traumático e com o qual não nos queremos confrontar é complicado, mas Joana Pontes, autora de Sinais de Vida — Cartas da Guerra (1961-1974), encontrou-a em cartas escritas por militares da Guerra Colonial. Na obra publicada pela editora Tinta da China, analisou 4400 cartas e aerogramas com as histórias desses homens e dos seus familiares. São histórias que parecem passar ao lado da História, mas que, neste livro, mostram que não são apenas detalhes, são elementos essenciais que expandem essa mesma História. “Tratar esta memória com rigor pode levar-nos a restituir o detalhe à grande História que geralmente é feita com os documentos das elites, sejam elas políticas, militares, religiosas, etc.”, sublinha a autora.

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