“Se houver condições, se o árbitro decidir, estejam poças ou piscinas, o Sporting vai ser competitivo e lutar pela vitória”. Estas foram as palavras de Rúben Amorim, na antevisão do Nacional-Sporting, questionado sobre as condições meteorológicas da Madeira e um eventual adiamento do jogo.

Nesta quinta-feira, no estádio da Madeira, não há poças nem piscinas, mas há vento. Demasiado vento para se jogar futebol. Dessa forma, a partida agendada para as 18h30 foi adiada. A Liga já confirmou que o jogo será disputado nesta sexta-feira, a partir das 18h.

A decisão final sobre o adiamento coube ao árbitro minhoto Manuel Mota, sendo que alguns elementos da estrutura do Sporting, nomeadamente o presidente Frederico Varandas, mostraram, cerca de uma hora antes da partida, esgares e gestos de reprovação à eventual realização do jogo.

Na Choupana, estádio numa zona já conhecida pelo tempo agreste e instável, o habitual nevoeiro até deu tréguas, mas o vento dobra as árvores que circundam o estádio, provoca movimento forte nas redes das balizas e nas bandeirolas de canto e, sobretudo, faz rolar a bola por “magia”, sem que lhe toque quem deve tocar – os jogadores.

A decisão de adiar a partida para esta sexta-feira vai ao encontro dos regulamentos da Liga, que estipulam que o jogo não realizado ou interrompido por motivos de força maior – entre os quais o mau tempo – deve ser jogado nas 30 horas seguintes.

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Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, o Funchal não terá chuva às 18h desta sexta-feira e o vento será bastante mais moderado, apesar do céu nublado, pelo que, em tese, a realização do jogo deverá ser uma realidade.

Este jogo, recorde-se, já estava “enguiçado” antes mesmo do temporal desta quinta-feira. A comitiva “leonina” já tinha tido dificuldades para chegar ao Funchal, vendo o voo da TAP em que seguia ser inicialmente desviado para o Porto Santo, por falta de visibilidade na pista.