O Bestiário investiga a história familiar e a história do mundo

Homem-Agem coloca em palco – até domingo no Clube Estefânia, em Lisboa – a mais recente criação deste colectivo formado em 2018. A partir da noção de homenagem, os intérpretes questionam o seu lugar entre rituais, tradições e árvores genealógicas.

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Homem-Agem coloca em palco a mais recente criação do colectivo Bestiário, formado em 2018 Jorge Albuquerque
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Projectadas no palco, estão as imagens de avós de cada um, objectos da homenagem que escolheram para os pequenos solos que cosem o espectáculo Jorge Albuquerque

Teresa Vaz frequentava ainda a Escola Superior de Teatro e Cinema quando decidiu realizar (no âmbito da disciplina de Corpo) uma investigação e uma apresentação a partir da noção de homenagem. O seu avô tinha morrido há pouco e o impulso de lhe prestar tributo assumiu o controlo naquele momento. Mas esse impulso não se perdeu e, depois de ter fundado com Afonso Viriato, Helena Caldeira e Miguel Ponte, em 2018, o colectivo Bestiário, quis retomar esse filão criativo e desafiar o grupo a escavar tal ideia. “A homenagem foi o ponto de partida, mas depois começámos a procurar referências na área da biologia e da antropologia, fizemos quase uma viagem histórica à evolução da nossa espécie, e depois fomos afunilando e afunilando até sentirmos a necessidade de traçar a árvore genealógica de cada um dos intérpretes”, conta acerca do gesto primordial de Homem-agem, peça em cena no Clube Estefânia, em Lisboa, até domingo.

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