Meo e Nowo travaram oferta móvel a cinco euros para evitar “guerra de preços”

Acordo ilegal de não concorrência, que vigorou ao longo de 2018 e motivou coima de 84 milhões à Meo, impediu lançamento de oferta que provocaria uma “guerra de preços”.

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daniel rocha

No início de Dezembro, a Autoridade da Concorrência (AdC) condenou a Meo, do grupo Altice, a uma coima de 84 milhões de euros por fixar preços e repartir mercados com a Nowo, no tempo em que esta empresa ainda era detida pela Apax France e pela Fortino (hoje pertence à Más Móvil e GAEA, entidades que não estão implicadas no caso). Na decisão final da AdC, que o PÚBLICO consultou, conclui-se que o acordo ilegal foi “cozinhado” ao nível dos accionistas das duas empresas entre o final de 2017 e início de 2018 e evitou o lançamento de uma oferta de comunicações móveis da Nowo com potencial para gerar “uma guerra de preços”.

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No início de Dezembro, a Autoridade da Concorrência (AdC) condenou a Meo, do grupo Altice, a uma coima de 84 milhões de euros por fixar preços e repartir mercados com a Nowo, no tempo em que esta empresa ainda era detida pela Apax France e pela Fortino (hoje pertence à Más Móvil e GAEA, entidades que não estão implicadas no caso). Na decisão final da AdC, que o PÚBLICO consultou, conclui-se que o acordo ilegal foi “cozinhado” ao nível dos accionistas das duas empresas entre o final de 2017 e início de 2018 e evitou o lançamento de uma oferta de comunicações móveis da Nowo com potencial para gerar “uma guerra de preços”.