José Gusmão. “A política europeia de apoio à ferrovia é insuficiente e tem vistas curtas”

Neste episódio do podcast Agenda Europa, conversamos com o eurodeputado José Gusmão, eleito pelo Bloco de Esquerda, sobre o Ano Europeu do Transporte Ferroviário e o impacto das políticas europeias na rede ferroviária portuguesa e europeia.

Em Dezembro, o Parlamento Europeu aprovou uma proposta da Comissão Europeia que escolheu 2021 como o Ano Europeu do Transporte Ferroviário. José Gusmão foi um dos subscritores de uma declaração de voto onde, apesar de se aplaudir a promoção desta forma de transporte, é sublinhado que as verbas previstas pela Comissão para este Ano Europeu são insuficientes e o investimento na rede ferroviária tem que ser mais efectivo, caso a UE pretenda de facto que esta seja uma alternativa viável ao transporte aéreo no contexto da transição ecológica.

Em conversa no Agenda Europa, José Gusmão afirma que “a política [europeia] de apoio à ferrovia é insuficiente e tem vistas curtas”. “Continua a não haver a coragem para escolher entre estes dois modelos económicos”, alerta o eurodeputado, para quem “a proposta portuguesa para a presidência da União Europeia tem sido uma proposta de marca branca”, pouco “identitária”, limitando-se a replicar as prioridades da Comissão Europeia. 

A cada episódio do Agenda Europa, escutamos jovens sobre o que esperam ver no topo da agenda europeia. Esta semana, ouvimos Maria Luísa Moreira, de 22 anos, estagiária no Conselho da União Europeia, em Bruxelas, que pede um cumprimento mais rigoroso dos compromissos assumidos pela UE em matéria de direitos das mulheres e combate à violência. 

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Este programa tem o apoio do Parlamento Europeu.

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