Sem dados sobre efeitos do Natal, Marcelo quer renovar o estado de emergência por oito dias

O estado de emergência, decretado a 9 de Novembro, foi renovado até 7 de Janeiro, com recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

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Marcelo Rebelo de Sousa durante o debate com Marisa Matias Pedro Pina/RTP

O Presidente da República pretende renovar o estado de emergência com “o mesmo regime” por oito dias, já que diz não haver dados suficientes relativamente ao período natalício, dando tempo para “encontrar uma solução que aponte para um mês”.

No primeiro debate das presidenciais, que colocou Marcelo Rebelo de Sousa frente a frente com a bloquista Marisa Matias, o Presidente da República foi questionado sobre a possibilidade do actual estado de emergência ser renovado apenas por uma semana e não por 15 dias como habitualmente.

“Eu inclino-me para oito dias apenas”, respondeu, garantindo que “não tem nada a ver com a campanha”, no frente-a-frente, transmitido pela RTP.

De acordo com o chefe de Estado, “não há dados suficientes relativamente ao período de Natal”, havendo mesmo “dados que são contraditórios”, justificando que “houve pontes consecutivas e não houve testes”.

“O que é isto significa? Só é possível ter uma reunião com os especialistas no dia 12, mas não é possível criar um vazio. Para não criar um vazio, há que renovar”, afirmou.

Assim, Marcelo Rebelo de Sousa, “se os partidos concordarem, se o Governo concordar, se a Assembleia autorizar”, renova-se o estado de emergência “com o mesmo regime durante oito dias”, para assim se “dar tempo para se ter um conjunto de dados que permita encontrar uma solução que aponte para um mês”.

O estado de emergência, decretado a 9 de Novembro, foi renovado até 7 de Janeiro, com recolher obrigatório nos concelhos de risco de contágio mais elevado.

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