Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, foi este sábado surpreendido, na conferência de imprensa, com duas notícias que afectam directa e indirectamente a dinâmica do primeiro jogo de 2021, no domingo, com o Moreirense, no Dragão, da 12.ª jornada da I Liga: a saída de César Peixoto do comando técnico dos “cónegos” e os seis casos positivos de covid-19 no V. Guimarães, último adversário portista de 2020.

Sobre o abandono de César Peixoto, o técnico portista limitou-se a sublinhar a importância de manter o foco na tarefa dos “dragões”, independentemente de quem orientará o Moreirense.

“Tínhamos preparado o jogo em função do que é mais importante, que é a nossa equipa, mas olhando para o adversário e para o que tem sido o comportamento neste passado recente da equipa do Moreirense com o César Peixoto como treinador”, disse, salvaguardando “as características individuais dos jogadores do Moreirense”, mas sem certezas quanto às dinâmicas de um adversário que tanto pode “jogar com uma linha de cinco, como mudar”.

Sérgio Conceição demarcou-se da conjuntura que tem sido pautada por diversas “chicotadas”, olhando à realidade do FC Porto, que mantém a equipa técnica há quatro épocas. Sem detalhes sobre a saída de César Peixoto, Conceição generalizou para lembrar que, nestas circunstâncias, o treinador é quase sempre o sacrificado.

Em busca da oitava vitória consecutiva, sétima para o campeonato, numa série que já leva 13 encontros sem perder, o FC Porto recebe um adversário que nunca pontuou no Dragão precisamente no jogo que se segue à deslocação portista a Guimarães, onde foram declarados seis casos positivos de covid-19.

“Temos de estar atentos. Somos testados antes de cada jogo e ainda hoje reforçámos a mensagem para que todos estejam atentos, porque isto não acabou. Acredito que estas festas, tanto a natalícia como a de fim de ano, contribuam para um aumento de casos. Aqui dentro estamos completamente protegidos. Fora daqui, tem que haver continuidade”, referiu, preparando-se para assumir o terceiro lugar como técnico do FC Porto com mais jogos disputados, depois de José Maria Pedroto e Artur Jorge.