Pelo menos 17 pessoas foram massacradas por islamistas no leste da RD Congo

Ataque atribuído às Forças Democráticas Aliadas, grupo islamista do Uganda activo na na fronteira oriental do Congo e que em 2019 e 2020 assssinou mil pessoas.

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Exército iniciou em 2019 uma operação contra os grupo sislamistas Reuters

Pelo menos 17 pessoas foram massacradas na zona leste da República Democrática do Congo devastada por ataques de militantes islamistas, anunciou uma autoridade local nesta sexta-feira.

Donat Kibwana, o administrador do território de Beni, atribuiu as mortes perto da cidade de Eringeti às Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo islamista armado de Uganda que emergiu nos últimos anos como a milícia mais letal na fronteira oriental do Congo.

“Ontem de manhã, soldados do exército congolês em patrulha encontraram 17 corpos”, disse Kibwana à Reuters. “O modus operandi permite-nos dizer que os rebeldes da ADF são os responsáveis.”

Mais de mil civis foram mortos em ataques atribuídos ao ADF em 2019 e 2020, de acordo com dados das Nações Unidas.

As fronteiras orientais do Congo com Uganda, Ruanda e Burundi foram alvo de ataques de milícias, muitas formadas por remanescentes de grupos que lutaram nas guerras civis do Congo na viragem do século.

O Daesh assumiu a responsabilidade por muitos ataques suspeitos do FDA no passado, embora especialistas da ONU tenham dito nesta semana que não foram capazes de confirmar qualquer ligação directa entre os dois grupos.
 

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