Em Janeiro, o mercado traz ofertas que não se podem recusar

Há muitos jogadores livres para assinarem por outro clube já em Janeiro, por terem contratos a expirar em Junho. Os clubes têm muito por onde escolher, de Messi a Eder, passando por Bruno Alves, Sergio Ramos, José Fonte, Agüero ou Miguel Veloso.

Lionel Messi será o grande agitador do mercado nos próximos meses
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Lionel Messi será o grande agitador do mercado nos próximos meses Reuters/SERGIO PEREZ
Eder termina contrato com o Lokomotiv
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Eder termina contrato com o Lokomotiv Charles Platiau
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Sergio Ramos, capitão do Real Madrid Reuters/VINCENT WEST
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Di María já jogou no Benfica LUSA/Julien de Rosa
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Agüero tem contrato com o Manchester City Reuters/JASON CAIRNDUFF
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José Fonte tem 37 anos Reuters/Gonzalo Fuentes
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Donnarumma é o mais jovem deste lote de jogadores Stefano Rellandini
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Alaba tem feito da polivalência uma virtude Reuters/MATTHEW CHILDS
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Miguel Veloso, de 34 anos, termina contrato com o Verona Reuters/PETER ANDREWS
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Depay é a grande figura do Lyon Reuters/PIROSCHKA VAN DE WOUW
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Wijnaldum tem sido peça-chave no Liverpool de Klopp LUSA/PETER POWELL
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Draxler deverá estar de saída do PSG © Gonzalo Fuentes / Reuters

As regras da FIFA estipulam que, a seis meses de terminar um vínculo contratual, um jogador pode assinar por outro clube. Em bom português, não é mais do que o “fazer-se à vida” e prevenir o futuro antes de ter de o remediar no mercado de Verão. Para os clubes, estas regras têm um significado claro: como no cinema, são ofertas que não podem recusar.

Tal equivale a dizer que, em Janeiro, há muitos jogadores livres para assinarem por outro clube, por terem contratos a acabarem em Junho. É certo que não podem reforçar o novo emblema a “custo zero” no imediato, mas esta é uma janela que permite contratar “pechinchas” a pensar em 2020/21 – ou, em alguns casos, aproveitar este contexto para ter os atletas a “preço de saldo” já no início do ano, aproveitando a abertura negocial dos clubes. 

Há muitos jogadores portugueses nesta situação, com destaque particular para Rui Silva, guarda-redes que ainda não renovou pelo Granada e tem despertado interesse de clubes de níveis superiores.

Outros há que podem ser opções interessantes para muitas equipas nacionais, numa lógica de fim de carreira: José Fonte, Bruno Alves, Vieirinha, Miguel Veloso ou Éder são “trintões” em final de contrato. Josué, Nélson Oliveira, Pedro Mendes ou Miguel Vítor, mais novos, também terão de fazer pela vida nas próximas semanas.

Acima destes, há quem prometa agitar muito os próximos meses no futebol mundial. Dez deles estão aqui.

Lionel Messi

Alguém desenharia aquele que é, para muitos, o melhor jogador do mundo? Provavelmente, não. Lionel Messi termina contrato com o Barcelona e, até pelas críticas feitas ao clube catalão, é provável que mude de ares. O Manchester City, de Guardiola, é o destino mais evidente, mas o processo está longe de estar concluído.

David Alaba

Lateral-esquerdo, defesa-central, ala, médio-defensivo e box-to-box. O jogador austríaco é, porventura, o exemplo supremo de polivalência do futebol mundial. Já foi dos melhores do mundo em três posições diferentes e muitos cobiçarão o jogador do Bayern.

Gianluigi Donnarumma

21 anos. Este é, possivelmente, o melhor cartão-de-visita de Donnarumma. O clube que o contratar garante um dos melhores guarda-redes do mundo, mas assegura, sobretudo, longevidade para a baliza. E isso, mesmo a “custo zero”, será por certo pago nos prémios de assinatura.

Georginio Wijnaldum

Intensidade defensiva, técnica, passe, chegada à área e finalização. Wijnaldum é tudo isto e encaixa na perfeição no modelo de jogo do Liverpool. É fácil imaginar uma renovação pelos “reds”, mas, até ver, os “tubarões” ainda podem “pescar” o médio holandês.

Kun Agüero

Os constantes problemas físicos esfriarão os intentos de muita gente na hora de dar contrato chorudo e duradouro ao avançado argentino. Ainda assim, estamos a falar de um jogador que, desde 2007, entre as ligas espanhola e inglesa, tem uma média de 27 golos por temporada. Tudo dito sobre a presumível cobiça ao avançado de 32 anos, ainda com contrato com o Manchester City.

Sergio Ramos

Venceu quatro vezes a Liga dos Campeões, cinco a Liga espanhola duas o Europeu e uma o Mundial. Capitão e líder do Real Madrid e da selecção espanhola, comandando as equipas na defesa, sem deixar de fazer a diferença no ataque – na última temporada foram 13 golos do central. Aos 34 anos, ainda fará, por certo, um grande contrato. Em Madrid ou não.

Ángel Di Maria

Com 13 golos e 23 assistências, o argentino, ex-Benfica, teve participação directa em 87% dos jogos feitos pelo PSG na última temporada. Prova de que ainda desequilibra como poucos e, aos 32 anos, está na idade certa para um último grande contrato.

Memphis Depay

Tal como Donnarumma – e ao contrário de muitos jogadores desta lista –, Depay tem, aos 26 anos, tempo de carreira pela frente suficiente para ser contratado numa lógica de longevidade. Não tem de procurar o contrato de fim de carreira, pelo que, provavelmente, a opção desportiva passará por regressar a um “tubarão” – não correu bem no Manchester United, mas o Lyon parece ser, por agora, demasiado pequeno para o holandês.

Julian Draxler

Não tem sido o mais proeminente dos craques do PSG, pelo que o alemão verá como inevitável uma mudança de ares. Ainda só tem 27 anos – joga ao mais alto nível desde os 17 –, pelo que despertará muita cobiça.

Henrikh Mkhitaryan

Há notícias segundo as quais o contrato do jogador arménio com a Roma será renovado automaticamente mediante cumprimento de objectivos individuais que estarão perto de ser alcançados. E esta será uma boa notícia para Paulo Fonseca, já que Mkhitaryan tem sido dos jogadores mais influentes na equipa italiana: nesta temporada são já oito golos e oito assistências em 19 jogos.

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