Covid-19: Neymar junta 500 convidados em festa clandestina de Ano Novo

Festa promovida pelo futebolista brasileiro começou na sexta-feira e deve durar até ao fim do ano, numa altura em que o Brasil volta a registar um aumento dos contágios e soma mais de 190 mil mortes por covid-19.

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A única regra imposta por Neymar na festa terá sido a total proibição de uso de telemóveis LUSA/David Ramos / POOL

O futebolista internacional brasileiro Neymar escandalizou o país ao promover uma festa durante cinco dias e com cerca de 500 convidados durante a crise da covid-19, denunciou o jornal O Globo.

Numa altura em que o Brasil conta com mais de 190 mil mortes devido à pandemia, o futebolista do Paris Saint-Germain (PSG) juntou, desde sexta-feira à noite, cerca de meio milhar de convidados numa mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, onde é suposto ficarem até ao fim do ano.

De acordo com o periódico, a estrela “canarinha” contratou inclusivamente vários cantores e bandas para entreter os convidados durante o período festivo.

Para que o evento fosse o mais discreto possível, o futebolista terá construído uma discoteca subterrânea com protecção acústica, de modo a não alertar os vizinhos.

Segundo outros media locais, a única regra imposta por Neymar na festa terá sido a total proibição de uso de telemóveis, sobretudo a gravação de material para posterior uso nas redes sociais.

Neymar, conhecido pelas suas festas e celebrações, foi muito criticado durante o dia nas redes sociais, num país que volta a passar por uma grave fase da pandemia, que já infectou perto de 7,5 milhões de pessoas na nação.

O rápido recrudescimento da covid-19 no Brasil, nas últimas semanas, levou mesmo diversos estados e municípios a endurecer as medidas de distanciamento social para o fim do ano, tal como São Paulo e o Rio de Janeiro, as duas regiões mais fustigadas pelo vírus.

O Brasil é o país lusófono mais afectado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortes (190.795, em mais de 7,4 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

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