Novas quotas: menos 5% de pescada e menos 20% de linguado

Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, diz que Portugal conseguiu melhorar cortes nas pescas propostos por Bruxelas.

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LUSA/PAULO CUNHA

Portugal conseguiu negociar em alta os cortes nas capturas de pescada, linguado e peixe-espada preto, face à proposta inicial da Comissão Europeia, disse esta quinta-feira o ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos.

No que se refere à pescada, e “sem ferir os preceitos da sustentabilidade”, foi negociado um corte de 5%, a que corresponde uma quota nacional de 2495 toneladas, face aos 12,7% inicialmente propostos por Bruxelas.

As capturas de linguado serão reduzidas em 20%, um corte menor do que o de 41,5% que tinha sido proposto em Outubro.

O peixe-espada preto terá um corte de 20%, menos cinco pontos do que a proposta da Comissão Europeia, tendo sido estabelecida uma quota nacional de 2241 toneladas.

O ministro salientou ainda que continua “empenhado em trabalhar com o sector para que exista uma pesca sustentável”.

Algumas das oportunidades de pesca, esclareceu também, são equivalente ao que se pescou no ano anterior e há sempre possibilidade de trocas com outros países e outras espécies.

A União Europeia chegou esta quinta-feira a acordo sobre a repartição anual dos Totais Admissíveis de Capturas (TAC) e quotas pesqueiras no Atlântico e no mar do Norte e sobre o plano para o Mediterrâneo.

Após quase 24 horas ininterruptas de negociações e devido às negociações do pós-'Brexit’ [saída do Reino Unido da UE] ficou de fora a repartição anual dos TACS para 119 espécies pesqueiras de gestão partilhada com Londres, incluindo pescada, tamboril ou peixe-galo nas águas do norte.

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