Estados Unidos começam vacinação contra a covid-19. Primeiras vacinas foram dadas em Nova Iorque

Os trabalhadores de saúde em áreas de risco terão a prioridade.

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A enfermeira Sandra Lindsay, a primeira vacinada Reuters

Sandra Lindsay, enfermeira de cuidados intensivos do Centro Médico Judaico de Long Island, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, foi a primeira pessoa a ser vacinada no país contra a covid-19 fora dos ensaios clínicos. Passava pouco depois das 9h (hora local). 

“Acredito que isto é a arma que vai acabar com a guerra”, frisou o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, numa conferência de imprensa sobre o começo do uso da vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer.

A luz verde chegou na sexta-feira, dia 12 de Dezembro. A reguladora do medicamento norte-americana (FDA), que trata da comercialização de fármacos nos Estados Unidos, autorizou o uso da vacina da farmacêutica norte-americana depois de o processo de aprovação ter sido notícia devido às pressões políticas da Casa Branca, que ameaçou demitir o responsável da FDA, caso o organismo não aprovasse o processo de vacinação. 

Na rede social Twitter, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou a FDA de ser “uma tartaruga grande, velha, lenta”. Agora, Trump acredita que tomou a decisão certa e que o país deve celebrar. “Primeira vacina administrada. Parabéns EUA! Parabéns mundo”, escreveu o Presidente no Twitter.

Em Nova Iorque, os trabalhadores do sector de saúde, como Sandra Lindsay, serão os primeiros a receber a vacina da Pfizer para prevenir a covid-19. “Espero que isto marque o fim de uma época muito dolorosa na nossa história”, disse Lindsay, pouco depois de ser vacinada. A enfermeira espera que a sua decisão de ser das primeiras a receber a vacina mostre que o processo é seguro. 

De acordo com o jornal The New York Times, 145 locais devem receber a vacina esta segunda-feira, 235 na terça-feira e 66 na sexta-feira.

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