Quase 20 mil rastreios à covid mobilizam 19 equipas e 365 militares

Estas missões estão a ser desenvolvidas nas áreas das Administrações Regionais de Saúde de Lisboa, Norte e Alentejo.

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Acção de sensibilização num lar de Lisboa Nuno Ferreira Santos

Em menos de um mês, desde 17 de Novembro, 19 equipas de 365 militares dos três ramos já participaram em 19.500 contactos relacionados com os inquéritos de rastreio à covid-19.

Esta acção, levada a cabo em coordenação com o Serviço Nacional de Saúde, é de primordial interesse para a saúde pública, pois permite identificar cidadãos infectados e seus contactos e, assim, travar a transmissão e as cadeias de contágio.

As equipas estão no terreno após formação ministrada pelas Administrações Regionais de Saúde (ARS), em cujas áreas actuam. Assim, segundo o Estado-Maior General das Forças Armadas, nove destas equipas, num total de 162 militares, estão a realizar inquéritos nas ARS de Lisboa e Vale do Tejo, Norte e Alentejo.

Em colaboração com a Administração Regional de Saúde desta última zona, uma equipa de 26 militares da Marinha desenvolve rastreios epidemiológicos, tendo, até ao momento, efectuado o acompanhamento de 147 casos.

Já no apoio de rectaguarda para pacientes com covid, na Base Aérea de Beja estão disponíveis 76 camas para acolhimento temporário que, recentemente, acolheu 54 idosos do Lar da Mansão de São José, e uma tenda.

Na área da ARS do Alentejo, estão, também, disponíveis 260 camas militares no distrito de Portalegre, outras 334 em Évora a que acrescem duas tendas, enquanto em Setúbal estão preparadas 50 camas e duas tendas.

Além destas missões, o Exército, através do Centro de Saúde Militar de Évora, apoia o Hospital do Espírito Santo daquela cidade, com consultórios e salas de espera. Também no Alentejo, as Forças Armadas fazem a sensibilização para a higienização de lares, num total de 220 acções, das quais 75 no distrito de Portalegre, 73 em Évora, outras 54 em Beja e, finalmente, 18 no litoral alentejano.

O mesmo ocorreu em cinco estabelecimentos prisionais, no Porto de Sines e em 47 escolas.

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