Música

João Gil lança O exacto oposto, de novo em defesa da democracia

Em Junho publicou o single e videoclipe A marcha da polícia e classificou-o como “um manifesto pela democracia”. Agora, João Gil lança O exacto oposto, em single e videoclipe, como “chamada de atenção para os movimentos anti-democráticos que têm crescido um pouco por todo o mundo, colocando em causa regimes democráticos e a estabilidade social.” É mais um passo na sua carreira a solo, a par do trabalho que, ao longo de anos desenvolveu em vários grupos de foi co-fundador, como o Trovante, Moby Dick, Ala dos Namorados, Cabeças no Ar, Filarmónica Gil, Baile Popular, Tais Quais ou Quinteto Lisboa.

Como forma de apresentar esta nova canção, com letra e música sua, João Gil escreveu: “Não é de agora, nunca será fácil mudar as mentalidades. É uma tarefa árdua, persistente e que atravessa todas as gerações. Não tem idade, nem uma personalidade ou cara à vista. Entranha-se ao longo de anos e custa a sair das suas garras. Precisamos de tolerância, sim, mas é necessária coragem e bravura para mudar. Salva-se o Amor, como sempre.” No vídeo, com João Gil (voz e guitarra), está o seu filho Rafael Gil, na guitarra eléctrica.

A par das canções que tem vindo a escrever e divulgar, João Gil tem vindo a promover, desde meados de Novembro, uma série de mini-concertos com conversas no seu estúdio-garagem 20’21, intitulados “João Gil convida”, todos eles disponíveis para visualização no YouTube. O primeiro convidado foi Frankie Chavez (11/11), seguindo-se Dino d'Santiago (18/11), Tatanka (25/11), Bárbara Tinoco (2/12) e António Zambujo (9/12). Haverá mais.