Morreu Kim Ki-duk, cineasta premiado em Berlim, Cannes e Veneza

O controverso cineasta sul-coreano, autor de Primavera, Verão, Outono, Inverno… e Primavera e presença regular nos festivais de cinema, morreu na Letónia de covid-19.

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O cineasta em 2012, no Festival de Veneza Tony Gentile/ REUTERS

Kim Ki-duk, que morreu esta sexta-feira na Letónia aos 59 anos de idade de complicações de covid-19, foi um dos cineastas que ajudaram a colocar a Coreia do Sul no mapa da cinefilia à entrada do século XXI. Em 2000, O Bordel do Lago criou a sensação e o escândalo em Veneza, ficando eternamente conhecido como “o filme dos anzóis” — a sua estreia chegou inclusive a ser interditada no Reino Unido. Quatro anos mais tarde, em 2004, foi sagrado melhor realizador em Berlim e em Veneza, respectivamente por Samaritana e Ferro 3. E, quando o cinema coreano já era aceite como cinematografia de primeira grandeza, ainda levou o prémio Un Certain Regard de Cannes em 2011, pelo seu “auto-documentário” Arirang; e em 2012 Pietà arrecadou o Leão de Ouro de Veneza, recebendo ainda o prémio da paralela veneziana Venice Days em 2014 por One on One. Esteve igualmente a concurso, sem ganhar prémios, em Veneza 2000 (Address Unknown), Berlim 2002 (Bad Guy) e Cannes 2007 (Breath).

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