Covid-19: EUA registaram 3000 mortes num dia

É a primeira vez desde o iníco da pandemia que os EUA registaram mais de 3000 novas mortes diárias. O país supera assim, o anterior máximo que havia sido fixado há apenas uma semana — 2885 mortes num dia.

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Reuters/CARLO ALLEGRI

As autoridades de Saúde dos EUA registaram, na quarta-feira, um novo máximo diário de mortes: 3011 óbitos.

Os números exactos dos óbitos da última quarta-feira diferem segundo as fontes. Enquanto o New York Times dá conta de 3011 mortes num dia, o contador online da Universidade Johns Hopkins e a CNN contam 3124 e o Washington Post regista 3140. Num só dia foram identificados 221.276 novos casos, indica a Johns Hopkins. 

O número de hospitalizações no país também registou novos máximos na quarta-feira. Com 106 mil doentes nos hospitais, os serviços de saúde estão, neste momento, sob grande pressão. 

Apesar da divergência, de acordo com todas as estimativas, os números ascendem a mais de 3000 mortos. O país supera assim, o anterior máximo que havia sido fixado há apenas uma semana — 2885 mortes num dia. Tanto os números desta quarta-feira quanto os da semana passada ultrapassam o pior registo da primeira vaga. A 15 de Abril, o dia com mais mortos, o país registou 2752 óbitos.

O novo máximo semanal de mortes por covid-19 também foi superado na semana passada: em média, morreram 2249 norte-americanos ao longo dos últimos sete dias. O anterior máximo dava conta de uma média de 2232 mortos num período de sete dias, registado a 17 de Abril.

FDA pode aprovar vacina da Pfizer

A Food and Drug Adminitration (FDA, o regulador farmacêutico norte-americano) vai reunir os seus técnicos nesta quinta-feira com um comité consultivo de especialistas para decidir se a vacina da Pfizer/ BioNTech deve ou não receber autorização para ser usada no país. Uma autorização do painel de especialistas fará com que a vacina seja distribuída nos 50 estados.

A FDA também aprovou na quarta-feira um teste caseiro ao novo coronavírus que dispensa apresentação de receita médica, escreve o Washington Post. O teste da LabCorp permite que qualquer pessoa faça o teste PCR por zaragatoa em casa e o envie depois para os laboratórios para ser analisado. Os resultados chegam por email se forem negativos ou através de uma chamada se forem positivos.

Não é a primeira vez que um teste caseiro é aprovado nos EUA, mas é a primeira vez que um teste tem autorização para ser comercializado sem a necessidade de uma receita médica.

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