Conceição: “Nem a feijões gostamos de perder, quanto mais na Champions”

O FC Porto defronta, nesta quarta-feira, o Olympiacos, entrando para esta partida já apurado para a fase seguinte da competição.

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Conceição fez a antevisão da partida frente ao Olympiacos LUSA/ESTELA SILVA

Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, considerou que o duelo desta quarta-feira, frente aos gregos do Olympiacos, da Liga dos Campeões, “é um jogo de prestígio”, prometendo uma equipa “a tentar a vitória”. Os “dragões” entram para este derradeiro desafio do grupo C da competição sabendo que já estão qualificados para os oitavos-de-final, mas nem por isso o técnico quer facilitar.

“Quando o árbitro apitar, não vamos pensar se estamos qualificados ou nos milhões. Nem a feijões gostamos de perder, quanto mais para a Liga dos Campeões. Vamos à Grécia para fazer o melhor, que é tentar conseguir a vitória. É um jogo de prestígio, frente a um adversário que está na luta, com o Marselha, para continuar na Europa”, disse Sérgio Conceição.

Com este pensamento, o treinador do FC Porto descartou a ideia de aproveitar o jogo para rodar atletas menos utilizados, embora reconhecendo que poderá fazer algumas alterações na equipa, fruto da gestão do calendário.

“Tenho de perceber quem está física e emocionalmente disponível para me dar garantias de fazer parte do melhor “onze”. Há jogadores com mais fadiga e com cartões, pelo que temos de estar atentos”, vincou.

O exemplo do jogo com o Fabril

Questionado se o facto de a equipa já estar apurada para a fase seguinte da competição vai obrigar a uma motivação extra para os jogadores, Conceição garantiu que os seus pupilos “nem nas peladinhas gostam de perder”.

“Têm de estar motivados para todos os jogos. Quando olhámos para o desafio frente ao Fabril [da Taça de Portugal], muitos jogadores não tinham muitos minutos até àquele jogo, mas vi disponibilidade de toda a gente, o que me agradou. Percebem que, independentemente do jogo, a forma de actuar tem de ser a mesma”, assegurou.

O treinador também foi confrontado com o número de golos sofridos pela equipa na Liga dos Campeões, que é um dos mais baixos da prova, em comparação com o mesmo parâmetro na Liga portuguesa, onde o FC Porto não tem revelado a mesma eficácia defensiva, encontrando uma explicação para tal.

“Nos jogos de campeonato, seguramente, estamos mais tempo no meio-campo ofensivo do que na Liga dos Campeões. Não é um problema da linha defensiva, é um problema de toda a equipa, da ligação que temos de ter, principalmente quando temos a bola. Temos de perceber que só há um momento em que podemos vir a caminhar: depois de marcarmos um golo”, disse Sérgio Conceição.

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