Benfica pronto para combater “ideias positivas” do Paços

Jorge Jesus convocou Taarabt, recuperado da covid-19, para o jogo da 9.ª jornada. Paços de Ferreira quer jogar “olhos nos olhos” na Luz.

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LUSA/JOSE SENA GOULAO

O lançamento do encontro da 9.ª jornada da Liga de futebol (domingo, 20h, BTV) serviu para o treinador do Benfica deixar elogios ao adversário, um Paços de Ferreira em alta, mas também para falar um pouco sobre as opções que tem feito e as que pode fazer no futuro. Uma delas poderá passar pelo regresso imediato de Taarabt, que está entre os convocados.  

Em três pinceladas, aqui ficam as ideias de Jorge Jesus sobre a compatibilidade entre Gabriel, Samaris e Weigl (“São compatíveis em alguns jogos, mas em muitos não”), sobre a utilização de Pizzi (“Penso que é mais um jogador de corredor central”) e sobre a maior eficácia de Darwin na finalização quando compete na Liga Europa (“No campeonato português, os treinadores têm mais conhecimento para tentar anulá-lo”).

O avançado uruguaio será, seguramente, um dos trunfos para atacar, no domingo à noite, um Paços de Ferreira que entrou para esta ronda na quinta posição, com uma defesa menos batida (oito golos) do que a do FC Porto e do Benfica (10). Olhando para o adversário, Jesus vê uma equipa com identidade e uma abordagem positiva.

“O Paços está a fazer bom campeonato. Tem um jogo positivo, naquelas que são as suas ideias, e quem tem ideias positivas normalmente ganha mais jogos e por isso estão onde estão. Vai ser um jogo difícil, mas, sabendo do nosso potencial e qualidade, com respeito pelo Paços, queremos ganhar”, enfatizou.

O mesmo objectivo tem Pepa, treinador dos pacenses, que quer aproveitar a “fase muito boa” que a equipa atravessa para “jogar olhos nos olhos” com os “encarnados”. “É possível [jogar olhos nos olhos] e vai acontecer, independentemente de recuarmos mais ou menos”, sublinhou, lembrando que a confiança deve ser temperada com a necessidade de nunca “tirar os pés do chão”.

“Ter a noção da realidade é não entrar em desespero emocional e táctico por não ter bola”, acrescentou. “Quando há mérito do adversário, é preciso saber recuar”.

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