Encontro com uma civilização perdida

As salas de cinema como restos de uma civilização — 66 Cinemas no videoclube da Zero em Comportamento.

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Uma civilização perdida, a da película

O alemão Philipp Hartmann visita salas de cinema do seu país – 66, para sermos tão exactos como o título do filme – em busca dos restos, para não dizer das ruínas, de uma civilização em vias de desaparecimento, aquela que fazia do cinema, como espaço físico e como ritual social, um centro da sua vida cultural. O filme já é de 2016, pelo que forçosamente falta este dado novo que vem abalar tudo – a pandemia do covid – relançar alguns dados: um recente artigo do Guardian mostrava, para o caso britânico, que se a pandemia lançou o sistema dos multiplexes numa crise profunda, as pequenas salas independentes resistiram bem e, nalguns casos, até prosperaram (mas sobre isto, e até para o caso português, não vale a pena especular, porque se a pandemia fosse a II Guerra ainda nem tínhamos chegado ao desembarque na Normandia).

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