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"Panda-Mie": Corona e pandas enchem restaurante vazio em "protesto silencioso"

Na Alemanha, o dono de um restaurante protesta com arte contra o encerramento. Uma centena de pandas faz de clientes e enche o espaço "de vida". As luzes ficam acesas noite e dia para todos verem de fora. E os peluches já estão à venda, com direito a jantar na reabertura.

Reuters/KAI PFAFFENBACH
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Os pandas estão sentados às mesas do restaurante. Ou a "beber" uma cerveja ao balcão do bar, uma cerveja muito metafórica, claro, mas só pelo nome – uma coincidência que a marca, obviamente, não gosta nada.

São muitos, uma centena de pandas de peluche. Vieram todos a convite de Guiseppe Fichera, dono do restaurante Pino, em Frankfurt, na Alemanha, para ocuparem os lugares vazios do restaurante e representarem os efeitos da pandemia.

“É um protesto silencioso. Uma prenda para os nossos clientes", disse Fichera à Reuters, acrescentando que, para que todos possam observar a sua "instalação artística", irá deixar as luzes acesas noite e dia enquanto durar o confinamento na Alemanha.

O país deverá prolongar a ordem de encerramento de restaurantes, bares e outros espaços até 20 de Dezembro. Lojas e escolas permanecem abertas.

“Queríamos dar mais vida ao restaurante", diz Fichera, que intitula a sua criação "artística" de Panda-Mie.

Mas não só: o sucesso da obra deu azo a que o restaurante, no seu Facebook, tenha iniciado a venda dos pandas de peluche. Cada um com cerca de um metro de altura, ficarão bem em qualquer lado. Custam 150 euros cada e está incluída uma t-shirt do Pino e um vale de 25 euros que dá direito a lugar no jantar de reabertura.

Reuters/KAI PFAFFENBACH
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