Apartamentos para vítimas fora de perigo. Não fosse isso, T. estaria na rua

Com a pandemia, recomeçar tornou-se ainda mais difícil para vítimas de violência doméstica que fogem de casa. O país conta pouco mais de duas dezenas de apartamentos adstritos à autonomização, mas há 166 autarquias que se comprometeram a ajudar na habitação e algumas têm bolsas solidárias.

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Duas mulheres num apartamento de autonomização gerido pela UMAR. Rui Oliveira

T. mostra os dentes. O ex-namorado partiu-lhos com os punhos. Encostou-lhe uma faca de cozinha ao pescoço. E ela fugiu, deixando o filho, a casa, o emprego. Ainda não recuperou o controlo da sua vida. Está num apartamento de autonomização para vítimas de violência doméstica. Não fosse a existência desta resposta, a pandemia de covid-19 tinha-a atirado à rua.

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